Todos os anos, no início de Janeiro, a web afoga-se em resoluções de ano novo. Respira-se um ar de boas intenções, compromisso, esperança, arrependimento e todas as coisas que levam as pessoas a quererem ser melhores, a querem limpar a folha e fazer tudo aquilo que não fizeram até então.
Embora conheça bem demais o falhanço que as resoluções e as listas podem ser, eu gosto do novo ano. Eu gosto da folha em branco. Eu também faço as minhas resoluções, mas procrastinadora que sou, só as faço quando as resoluções de meio mundo já foram pelo cano.
Um dos meus miúdos, no Sábado, fez uma reflexão brilhante a propósito: num dos jogos online que costuma jogar, todos os anos a pontuação vai a zero, independentemente de tudo o que se fez no ano anterior. Estivesse-se a perder, ou estivesse-se a ganhar, todos os anos há um reset, e começa de novo. Ele vê-o como uma nova oportunidade, porque se há coisa que não vai a zero é o que se aprendeu, quer com os erros, quer com as vitórias, e isso é que conta para o ano que se segue.
Este ano, no ano novo, sinto-me stuck. Não sei bem o que é que estes doze meses trarão, e a tendência é para olhar para o que não se fez num último ciclo. Mas, se aproveitar aquilo que aprendi e aplicar naquilo que quero fazer, olhando sempre para a frente, o resultado pode ser promissor.
Para já, um novo prazo auto-imposto e uma nova lista, a sair brevemente.
:: Inspiration: Navigating Stuckness, via swissmiss ::
2 comments:
:)
tens de ver o lado positivo do incógnito. é uma terra de ninguém onde podes fazer quase tudo. mais do que incerteza, tens de encarar como uma oportunidade. e oportunidades são boas!
go go Joana! :)
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